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PERNIL COM PINHÃO – Comida de Imigrantes Alemães e dos Bálcans

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  Em 1951, qui nhentas famílias de refugiados de guerra, colonos alemães vindos da antiga Suábia, fértil região vizinha do Tirol na Baviera, com fronteiras na Alsácia e Suíça se instalaram perto de Guarapuava. Plantando e principalmente criando gado, estão presentes na história de Entre Rios, onde preservam os hábitos e costumes dos povos do Baixo Danúbio e aos pés das montanhas do Bálcãs (região conhecida por Vale do Rio Danúbio - Áustria, Bulgária, Eslováquia, Hungria, Romênia e Sérvia (antiga Iugoslávia), entre eles a indústria de laticínios e queijaria. Estes imigrantes balcânicos em 1934, fundaram uma próspera colônia e iniciaram primeiramente uma agricultura de sobrevivência. Descontentes com o regime político, boa parte dos que chegaram eram oriundos de centros urbanos e ocupavam cargos de destaque na Alemanha e países banhados pelo Danúbio. Juristas, médicos, economistas, engenheiros, comerciantes, funcionários de banco, além de professores universitários. Atuaram na área econ

Chás da Turquia

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Chamado de   türk çayi , o chá turco é servido em um copo pequeno com formato de tulipa, símbolo do país. A bebida é oferecida aos visitantes em qualquer lugar e a qualquer hora do dia, antes ou depois de uma refeição e é sinal de hospitalidade nas reuniões de negócios, nas lojas para os clientes, nos bate-papos informais de grupos de amigos, nas visitas de família, no Grande Bazar e nos passeios do Bósforo. É comum ouvir gritos de chamada para o Çai Rilesi, que está presente na vida econômica e social do país desde 1.500 pois a Península Anatoliana estava na Rota do Chá. Mudas foram trazidas da China e disseminado nas regiões otomanas. Em 1878, o governador de Adana (sul da Turquia), Mehmet Izzet publicou um folheto enumerando os benefícios do chá. Na época, o café estava muito caro e a população muçulmana, impedida de consumir bebidas alcoólicas, fez do chá preto a bebida de fé. Para preparar o verdadeiro chá turco é preciso utilizar um equipamento chamado   çaydanlik,   que são duas

Varênye de Pinheiro (mel de Bagas) com nozes - Sobremesa para acompanhar Marreco Recheado com Pinhão

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Varênye é como os Cossacos, russos turcomanos do Volga nominam compota. Chegaram ao Paraná em 1870 e estão hoje nos Campos Gerais, vieram em grupos de russos-alemães (alemães do Volga que habitavam a Rússia). Entre 1877 e 1878 chegaram em Ponta grossa 2.381 russos-alemães que se estabeleceram na Colônia Octávio, subdividida em 17 núcleos na área rural, afastados do centro urbano. A região foi contemplada por três principais grandes núcleos de colônias de russos-alemães do Volga: Em Ponta Grossa “Otavia”, em Palmeira “Sinimbú” e na Lapa as colônias de “Marienthal”, “Johannesdorf” e “Virmond”. No pós-guerra de Hitler, novamente o Paraná recebeu eslavos (ucranianos, polonês e alemães) que estavam confinados no Gueto de Varsóvia, mandados pelo cônsul português Aristides de Souza Mendes que havia morado em Curitiba duas vezes. Desobedecendo a Salazar, assinou dez mil vistos e os embarcou no porto de Paris, pois sabia que aqui seriam felizes. O clima, as coníferas e a tranquilidade assim tes

Marreco Recheado com Paçoca de Pinhão, ao Molho de Cerveja Preta, guarnecido com purê de batatas, repolho roxo e maçã com canela.

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Comida Alemã, Polonesa, Russa e Ucraniana dos Eslavos Os eslavos, grupo étnico da Península dos Bálcãs, desde o início da civilização plantavam cereais no sopé gelado das montanhas dos Cárpatos. Também na Cordilheira do Cáucaso, proximidades com os Montes Urais que deram início ao grupo turco-otomano. Ao norte da península os russos (cossacos) e ucranianos, no lado ocidental os poloneses. O mar Báltico é quase todo cercado por terras e águas congeladas. A região fornece a maior parte de cereais necessários para suprir o resto do continente. E foi este conhecimento que os imigrantes trouxeram para nosso gelado sul, e é o legado mais importante, como uma herança abençoada que até hoje sobrevive nas plantações que renascem a cada ano. Seguindo a tradição de seus países, os eslavos que escolheram o Paraná para viver também contribuíram para a expansão da lavoura. Nos quintais, as galinhas são substituídas por patos e marrecos, gansos são usados como cães de guarda. A palavra “eslavo” é def

Camarão Gratinado com Pinhão

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Um prato requintado para festas. De cocção rápida, o camarão combina muito bem com a semente da Araucária. Neste prato, o pinhão é a base para o camarão, que brilha em sabor. Ingredientes 1 kg. de camarão fresco, descascado e sem as vísceras 500g. de pinhões descascados, cozidos com sal. 1 litro de leite 1 copo de requeijão cremoso 1 vidro de aspargos em conserva 3 colheres de sopa, de amido  1 cebola grande, em brunoise Azeite de oliva, sal e manteiga, para o refogado de camarão 200g de queijo mozzarella ralado Modo de Fazer o Molho Branco   Dissolver o amido usando a água do aspargo e a água do refogado de camarão, pois mesmo fresco, juntará líquido. Ferver o leite e engrossar com a mistura de amido. Despeje no centro da fervura, mexendo rapidamente, evitará que empelote. Colocar uma pitada de sal (à gosto). Após borbulhar por 3 minutos, acrescentar o requeijão, mexer e desligar em seguida.                                                                                               

Salada de Flor de Alcachofra com Recheio de Vinagrete

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Esta receita foi servida no casamento da Rainha do Nilo, Nefertiti. O cardápio elaborado por sua sogra, a Rainha Tyi foi encontrado em um papiro no Grande Palácio de Mari pelo assiriólogo francês Jean Bottero e descrevia as propriedades da planta, reportado em trecho do livro Pão da Verdade - “A rainha havia lembrado das incríveis flores arroxeadas da planta espinhuda que os médicos haviam descoberto, um amargo cardo selvagem, cacto do deserto. A planta de sabor irresistível que os técnicos haviam conseguido do espécime raro, cujo fundo carnudo era separado dos espinhos após o cozimento seria servida fria, com limão e azeite, temperadas com flor de sal e pimenta negra. Seriam uma ótima entrada, de paladar requintado e suas lindas flores lilases de aspecto sofisticado, seriam aproveitadas para enfeitar os pratos da exótica salada. Haveria que conversar com o jardineiro para saber da duração das flores após cortada do seu caule fibroso, imaginava que durariam tanto quanto a dos girassóis

Halawi - Halva - Doce do Mediterrâneo com Gergelim e Pistaches

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Doce típico do Oriente Médio, favorito de Simone de Beauvoir cuja base é gergelim. O halawi (pronuncia-se raleu) é um dos doces mais tradicionais do Oriente Médio. Feito com mel, açúcar e bastante pasta de tahine, é uma massa de gergelim torrado, o ingrediente principal que empresta seu sabor acentuado a esta iguaria. Na cozinha turca, é chamada de Halva e refere-se especificamente a este tipo de sobremesa, presente na culinária do país há milênios. É mencionado na literatura da Anatólia Seljúcida desde o século XIII. Halvah é em hebraico, em árabe é Halawi. Existem dois tipos principais, a receita citada acima, chamada de Tahini Helva, que é feita de gergelim e vendida em blocos, em lojas especializadas, feita com uma parte de pistaches e abundantemente enfeitado com os grãos verdinhos, inteiros. Apresentado desta maneira, é conhecido mundialmente. Hirmik Helvasi é o segundo tipo, chamado de Helva feito de amidos como farinha ou sêmola é mais popular entre os cozinheiros domésticos. E

Torta de Amorinha Silvestre

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Ingredientes 400 g de farinha 220 g de manteiga congelada, em cubos 2 colheres de sopa de açúcar Uma pitada de sal 6 colheres de sopa de água gelada Modo de Fazer a Massa Trabalhar com ingredientes gelados é o segredo para obter uma massa folhada deliciosa. Misturar os ingredientes secos no processador e guardar no freezer por 30 minutos. Congelar também a manteiga cortada em cubos. Retirar do freezer e misturar as farinhas e a manteiga no processador por 1 minuto. Adicionar a água gelada, 1 colher de sopa por vez. Pulsar e formar grumos, sem se juntar. Esticar papel-alumínio ou plástico grosso em uma mesa e trabalhar a massa, moldando uma bola. Colocar em um prato, cobrir com o plástico e guardar na geladeira por uma hora. Pode ser preparado de véspera. A receita pede pouca água pois a massa absorve a umidade do congelador e da manteiga ao descansar. Modo de Fazer o Recheio 300 g amoras silvestres (ou outra frutinha) 500g de creme de leite fresco (ou 2 caixinhas) 60 g de açúcar 1 colh